O ABC dos Fundos de Investimento
No nosso dia-a-dia deparamo-nos com vários termos económicos que, por vezes, não sabemos.
Face a isto, e como não existe ainda muita informação acerca dos termos utilizados nos Fundos de Investimento, decidi explicar alguns termos mais utilizados.
Alfa: Mede a performance do Fundo, comparando ao seu Benchmark. Um alfa positivo indica que superou o investimento passivo, enquanto que um alfa negativo indica que não conseguiu "bater o mercado". Quando maior for o alfa, melhor.
Beta: Indica a volatilidade que o Fundo sofreu. Um beta de 1 indica que tem o mesmo movimento que o seu benchmark. Um beta de 1.20 indica que é mais volátil que o benchmark em 20%. É preferível ter o beta numa quantidade inferior a 1.
Benchmark do fundo: Indica o índice que o fundo de investimento tenta "vencer". Sendo um Fundo de investimento de gestão passiva, é da sua responsabilidade ser melhor que o Índice adjacente.
R²: Mostra quão o fundo de investimento replica o índice de Referência. Um valor de 100 indica que o fundo de investimento tem os mesmos movimentos que o Índice que tenta "superar". A morningstar não gosta de Fundos de Investimento com um valor superior a 75, considerando que o investidor deve optar pelo fundo de gestão passiva.
Rácio de Informação: Indica a competência do gestor e da equipa que gere o fundo de investimento. O valor é determinado pelo retorno da carteira a dividir pelo risco que o gestor assume, em relação ao benchmark.
Tracking Error: Indica o quanto um determinado gestor é activo no fundo. Quanto maior for o valor, mais activo é o gestor, e mais o fundo se desvia do seu índice de referência.
Rácio de Sharpe: Indica o rendimento extra obtido, face a um investimento com risco quase nulo (depósitos a prazo). É quase obrigatório que um bom fundo tenha um rácio de sharpe positivo.
Desvio Padrão (Volatilidade): Determina o risco do Fundo. Os investidores devem sempre optar por fundos de investimento com um desvio padrão proporcional ao risco que estão dispostos a ter.
Rentabilidade anualizada: Indica a rentabilidade média de algum investimento, durante um determinado tempo. Por exemplo: Uma rentabilidade anualizada de 3 anos de 12%, indica que o investimento rendeu, em média, 12% por cada ano, caso o investimento tenha sido feito à 3 anos.
Alocação de Activos: Indica a repartição da carteira pelas diversas categorias dos activos financeiros (acções, Obrigações, Liquidez, outros).
Unidade de Participação: É equivalente a deter uma acção. Um cliente com 3 unidades de participação é equivalente a dizer que o cliente tem 3 unidades de acções daquele fundo de investimento.
Acc/Inc: Indica se o fundo reinveste ou não os dividendos que recebe das posições que detém numa determinada acção. O ACC indica que o fundo reinveste os dividendos. O Inc indica que o fundo divide os dividendos por todos os investidores.
Cotação das UP's: Indica o preço para deter uma unidade de participação. Um fundo que tenha um custo de 5,197800 significa que, por cada unidade de participação, o cliente tem de pagar 5,20€.
Artigo escrito a 26/04/2013
Face a isto, e como não existe ainda muita informação acerca dos termos utilizados nos Fundos de Investimento, decidi explicar alguns termos mais utilizados.
Alfa: Mede a performance do Fundo, comparando ao seu Benchmark. Um alfa positivo indica que superou o investimento passivo, enquanto que um alfa negativo indica que não conseguiu "bater o mercado". Quando maior for o alfa, melhor.
Beta: Indica a volatilidade que o Fundo sofreu. Um beta de 1 indica que tem o mesmo movimento que o seu benchmark. Um beta de 1.20 indica que é mais volátil que o benchmark em 20%. É preferível ter o beta numa quantidade inferior a 1.
Benchmark do fundo: Indica o índice que o fundo de investimento tenta "vencer". Sendo um Fundo de investimento de gestão passiva, é da sua responsabilidade ser melhor que o Índice adjacente.
R²: Mostra quão o fundo de investimento replica o índice de Referência. Um valor de 100 indica que o fundo de investimento tem os mesmos movimentos que o Índice que tenta "superar". A morningstar não gosta de Fundos de Investimento com um valor superior a 75, considerando que o investidor deve optar pelo fundo de gestão passiva.
Rácio de Informação: Indica a competência do gestor e da equipa que gere o fundo de investimento. O valor é determinado pelo retorno da carteira a dividir pelo risco que o gestor assume, em relação ao benchmark.
Tracking Error: Indica o quanto um determinado gestor é activo no fundo. Quanto maior for o valor, mais activo é o gestor, e mais o fundo se desvia do seu índice de referência.
Rácio de Sharpe: Indica o rendimento extra obtido, face a um investimento com risco quase nulo (depósitos a prazo). É quase obrigatório que um bom fundo tenha um rácio de sharpe positivo.
Desvio Padrão (Volatilidade): Determina o risco do Fundo. Os investidores devem sempre optar por fundos de investimento com um desvio padrão proporcional ao risco que estão dispostos a ter.
Rentabilidade anualizada: Indica a rentabilidade média de algum investimento, durante um determinado tempo. Por exemplo: Uma rentabilidade anualizada de 3 anos de 12%, indica que o investimento rendeu, em média, 12% por cada ano, caso o investimento tenha sido feito à 3 anos.
Alocação de Activos: Indica a repartição da carteira pelas diversas categorias dos activos financeiros (acções, Obrigações, Liquidez, outros).
Unidade de Participação: É equivalente a deter uma acção. Um cliente com 3 unidades de participação é equivalente a dizer que o cliente tem 3 unidades de acções daquele fundo de investimento.
Acc/Inc: Indica se o fundo reinveste ou não os dividendos que recebe das posições que detém numa determinada acção. O ACC indica que o fundo reinveste os dividendos. O Inc indica que o fundo divide os dividendos por todos os investidores.
Cotação das UP's: Indica o preço para deter uma unidade de participação. Um fundo que tenha um custo de 5,197800 significa que, por cada unidade de participação, o cliente tem de pagar 5,20€.
Artigo escrito a 26/04/2013
O ABC das Plataformas de Negociação
No nosso dia-a-dia deparamo-nos com vários termos económicos que, por vezes, não sabemos.
Compus neste artigo os principais termos a saber para investir.
Ask: É o melhor preço para o vendedor. Ou seja, é o preço a que o vendedor está disposto a negociar os seus títulos. Representa o preço para comprar um título.
At-the-money: Termo mais usado em opções financeiras. Significa a situação em que o preço de exercício é igual ao preço do activo subjacente, ou seja, representa um lucro nulo.
Bear market: Nome que vem dos ataques dos ursos (bear), ou seja, de cima para baixo. Transportando para os mercados, é quando os preços se encontram em baixo ou em descida acentuada. Quando se dá o Bear market, há a tendência de queda das cotações, que será prolongada, reflectindo assim o pessimismo dos investidores.
Bid: Situação contrária à do Ask, ou seja, é o melhor preço de comprar. É o preço que o comprador está disposto a pagar para ficar com determinados títulos. Representa o preço de venda de uma acção.
Bull market: O Bull market deriva do ataque do touro (bull), de baixo para cima. Ou seja, é quando os preços se encontram em alta ou se dá uma tendência generalizada de subida de cotações, o que reflecte ganhos óptimos entre os investidores.
Call: Um dos principais termos usados nas opções financeiras. Serve para designar uma opção de compra ou, sendo mais abrangente, para comprar qualquer outro produto ou serviço.
Commodity: Designa as mercadorias nos mercados financeiros, sejam elas produtos agrícolas, pecuários ou recursos naturais. Os mais conhecidos são o trigo, a aveia, o café, entre outros.
Default: Este é talvez dos conceitos mais utilizados nos últimos meses em Portugal, sobretudo ligado à crise da dívida soberana. Significa a falência do Estado e é normalmente medido “em percentagem de falência do Estado”.
EBIT: É um dos indicadores mais utilizados para ver os resultados das empresas cotadas. A sigla significa Earnings Before Interest and Taxes, ou seja, resultados antes de juros e impostos.
Forex: Designação original para mercado cambial. Este mercado é o maior do mundo, já que movimenta, diariamente, cerca de 30 vezes a soma de todas as bolsas norte-americanas.
Golden share: São acções detidas pelo Estado numa empresa pública, que lhe conferem direitos especiais e algumas vantagens estatutárias, nomeadamente em relação a aspectos de fusões, aquisições ou reestruturação de empresas, sobretudo em relação a privatizações ou grande negócios.
In-the-money: Termo muito utilizado nas opções financeiras. Utiliza-se esta expressão quando o preço de exercício de uma opção está abaixo (na call) ou acima (no put) do preço do activo subjacente.
Junk bonds: São obrigações do Estado com elevada probabilidade de incumprimento, ou seja, de alto risco e que pagam elevadas taxas de juros. O mais recente membro deste clube é a Grécia, devido à crise que actualmente atravessa.
Out-of-the-money: Termo muito utilizado nas opções financeiras. Utiliza-se esta expressão quando o preço de exercício de uma opção está acima (na call) ou abaixo (no put) do preço do activo subjacente.
Put: Um dos principais termos usados nas opções financeiras. Este conceito serve para designar uma opção de venda ou, sendo mais abrangente, para venda de qualquer outro produto ou serviço.
Rating: A classificação que as agências de notação financeira atribuem a empresas ou Estados Soberanos de acordo com o nível de risco. Podem ter em conta diversos factores, tais como a situação económico-financeira e perspectivas de lucros, o risco de crédito, entre outros factores.
Swap: É uma operação financeira que consiste em troca de um produto financeiro por outro. Os mais usados, são os Swapsde taxa de juro, em que se troca um empréstimo de taxa de juro fixa por um de taxa de juro variável. Esta taxa é diariamente actualizada para os prazos mais comuns.
Warrant: São instrumentos financeiros derivados que são negociados em bolsa, da mesma maneira que as acções. Diferem das acções, já que os warrants dão aos seus detentores o direito, mas não a obrigação, de comprar ou vender um activo subjacente por um preço previamente combinado.
Yield: É a taxa de rendimento de uma obrigação ou de um outro activo equivalente, expresso em percentagem da cotação, exprimindo-se através da equação Yield = juro/cotação. Por exemplo, se uma obrigação tem um valor nominal de dez euros que pague uma taxa de juro de dez por cento e a sua cotação está nos 7,5 euros, então a Yield da obrigação é de 13,33%. Ou seja, (Yield = juro/cotação = 10% . 10€ / 7,5€).
Yield-to-maturity: É a taxa de rendibilidade até ao vencimento da obrigação. Como percorre um grande período de tempo, tem em consideração todos os pagamentos de juros, o preço de compra, o valor do resgate e o tempo que falta até à maturidade da obrigação.
Ordem Stop: Quando o Investidor limita os ganhos. É uma ordem que o investidor coloca (de compra ou venda) quando o produto atinge um determinado valor determinado previamente pelo cliente.
Ordem Stop-Loss: É o quanto o investidor está disposto a assumir de perda. O investidor coloca uma ordem stop-loss para prevenir prejuízos ainda maiores.
Alavancagem: É a relação entre o capital próprio e o capital investido. Uma alavancagem de 1:10 permite ao investidor ter ganhos muitos superiores, através do endividamento. Esta técnica é muito perigosa pois pode levar a perdas significativas.
Artigo escrito a 30-06-2012
Compus neste artigo os principais termos a saber para investir.
Ask: É o melhor preço para o vendedor. Ou seja, é o preço a que o vendedor está disposto a negociar os seus títulos. Representa o preço para comprar um título.
At-the-money: Termo mais usado em opções financeiras. Significa a situação em que o preço de exercício é igual ao preço do activo subjacente, ou seja, representa um lucro nulo.
Bear market: Nome que vem dos ataques dos ursos (bear), ou seja, de cima para baixo. Transportando para os mercados, é quando os preços se encontram em baixo ou em descida acentuada. Quando se dá o Bear market, há a tendência de queda das cotações, que será prolongada, reflectindo assim o pessimismo dos investidores.
Bid: Situação contrária à do Ask, ou seja, é o melhor preço de comprar. É o preço que o comprador está disposto a pagar para ficar com determinados títulos. Representa o preço de venda de uma acção.
Bull market: O Bull market deriva do ataque do touro (bull), de baixo para cima. Ou seja, é quando os preços se encontram em alta ou se dá uma tendência generalizada de subida de cotações, o que reflecte ganhos óptimos entre os investidores.
Call: Um dos principais termos usados nas opções financeiras. Serve para designar uma opção de compra ou, sendo mais abrangente, para comprar qualquer outro produto ou serviço.
Commodity: Designa as mercadorias nos mercados financeiros, sejam elas produtos agrícolas, pecuários ou recursos naturais. Os mais conhecidos são o trigo, a aveia, o café, entre outros.
Default: Este é talvez dos conceitos mais utilizados nos últimos meses em Portugal, sobretudo ligado à crise da dívida soberana. Significa a falência do Estado e é normalmente medido “em percentagem de falência do Estado”.
EBIT: É um dos indicadores mais utilizados para ver os resultados das empresas cotadas. A sigla significa Earnings Before Interest and Taxes, ou seja, resultados antes de juros e impostos.
Forex: Designação original para mercado cambial. Este mercado é o maior do mundo, já que movimenta, diariamente, cerca de 30 vezes a soma de todas as bolsas norte-americanas.
Golden share: São acções detidas pelo Estado numa empresa pública, que lhe conferem direitos especiais e algumas vantagens estatutárias, nomeadamente em relação a aspectos de fusões, aquisições ou reestruturação de empresas, sobretudo em relação a privatizações ou grande negócios.
In-the-money: Termo muito utilizado nas opções financeiras. Utiliza-se esta expressão quando o preço de exercício de uma opção está abaixo (na call) ou acima (no put) do preço do activo subjacente.
Junk bonds: São obrigações do Estado com elevada probabilidade de incumprimento, ou seja, de alto risco e que pagam elevadas taxas de juros. O mais recente membro deste clube é a Grécia, devido à crise que actualmente atravessa.
Out-of-the-money: Termo muito utilizado nas opções financeiras. Utiliza-se esta expressão quando o preço de exercício de uma opção está acima (na call) ou abaixo (no put) do preço do activo subjacente.
Put: Um dos principais termos usados nas opções financeiras. Este conceito serve para designar uma opção de venda ou, sendo mais abrangente, para venda de qualquer outro produto ou serviço.
Rating: A classificação que as agências de notação financeira atribuem a empresas ou Estados Soberanos de acordo com o nível de risco. Podem ter em conta diversos factores, tais como a situação económico-financeira e perspectivas de lucros, o risco de crédito, entre outros factores.
Swap: É uma operação financeira que consiste em troca de um produto financeiro por outro. Os mais usados, são os Swapsde taxa de juro, em que se troca um empréstimo de taxa de juro fixa por um de taxa de juro variável. Esta taxa é diariamente actualizada para os prazos mais comuns.
Warrant: São instrumentos financeiros derivados que são negociados em bolsa, da mesma maneira que as acções. Diferem das acções, já que os warrants dão aos seus detentores o direito, mas não a obrigação, de comprar ou vender um activo subjacente por um preço previamente combinado.
Yield: É a taxa de rendimento de uma obrigação ou de um outro activo equivalente, expresso em percentagem da cotação, exprimindo-se através da equação Yield = juro/cotação. Por exemplo, se uma obrigação tem um valor nominal de dez euros que pague uma taxa de juro de dez por cento e a sua cotação está nos 7,5 euros, então a Yield da obrigação é de 13,33%. Ou seja, (Yield = juro/cotação = 10% . 10€ / 7,5€).
Yield-to-maturity: É a taxa de rendibilidade até ao vencimento da obrigação. Como percorre um grande período de tempo, tem em consideração todos os pagamentos de juros, o preço de compra, o valor do resgate e o tempo que falta até à maturidade da obrigação.
Ordem Stop: Quando o Investidor limita os ganhos. É uma ordem que o investidor coloca (de compra ou venda) quando o produto atinge um determinado valor determinado previamente pelo cliente.
Ordem Stop-Loss: É o quanto o investidor está disposto a assumir de perda. O investidor coloca uma ordem stop-loss para prevenir prejuízos ainda maiores.
Alavancagem: É a relação entre o capital próprio e o capital investido. Uma alavancagem de 1:10 permite ao investidor ter ganhos muitos superiores, através do endividamento. Esta técnica é muito perigosa pois pode levar a perdas significativas.
Artigo escrito a 30-06-2012